Os tumores malignos da vesícula biliar e das vias biliares são tipos incomuns de cânceres. Acometem principalmente indivíduos acima dos 60 anos de idade e muitas vezes não apresentam sintomas. A presença de icterícia (pele e olhos amarelos), prurido (coceira), colúria (urina escura) e acolia fecal (fezes claras), bem como dor abdominal, emagrecimento e aumento do volume abdominal frequentemente já são sinais de doença avançada.​

Em relação aos tumores da vesícula, frequentemente são achados de exames anatomopatológicos da vesícula biliar após uma colecistectomia por outro motivo. Torna-se então necessária, muitas vezes, a reoperação no intuito de ampliar as margens de ressecção do fígado, dos linfonodos locais e da via biliar principal. Por se tratar de um tipo de câncer extremamente grave e pouco responsivo aos tratamentos complementares (quimioterapia), a abordagem cirúrgica deve ser agressiva.

O crescimento pode, muitas vezes, ser lento. Pela extrema proximidade, podem invadir o próprio fígado, artérias e veias que irrigam o fígado, levando, eventualmente, à necessidade de cirurgias agressivas com ressecções hepáticas extensas bem como de reconstruções das artérias e veias acometidas e, até mesmo, à irresecabilidade.​

O prognóstico dessa doença é, em geral, reservado. São tumores pouco responsivos ao tratamento quimioterápico disponível. Por isto, medidas como drenagens biliares internas ou externas são frequentemente utilizadas. O objetivo do tratamento paliativo visa amenizar as complicações da icterícia (infecção – colangite -, prurido – que pode ser bastante intenso -, insuficiência renal, alteração da coagulação do sangue, etc).

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